segunda-feira, 13 de abril de 2009

Inscrições no Erecom (Belém)

Para evitar qualquer dúvida, divulgamos mais uma vez o processo de inscrições para os estudantes de Belém:

A partir de hoje (13/04), as inscrições estão abertas a todos os interessados.
Valores:
- Para quem participou de pelo menos 1 Pré-Erecom, a taxa é de 50 reais;
- Para quem não participou de nenhum Pré-Erecom, a taxa é de 60 reais;
Lembramos que as opções de alimentação e alojamento já encerraram, devido à proximidade do encontro.

EM BELÉM: Esses são os nossos mobilizadores locais. Procure um deles na sua universidade, peça uma ficha de inscrição, preencha, devolva a ele e pague o valor da sua inscrição. Não esqueça de pedir um recibo em troca!

FAP: Bruno Carachesti (8197-0216) e Júlio Miragaia (8253-8716);
FEAPA: Wellingta Macêdo (8885-2220);
IESAM: Benny Costa (8119-3682);
UNAMA: Felipe Melo (Manhã – 8228-0275), Leonardo Lobo (Tarde – 8150-4269), Bernard Freire (Noite – 8211-7169), Henrique Miranda (Noite – 8102-8389), Leandro Oliveira (Noite – 8178-8770);
UFPA: Tomaz Penner (8412-1575), Moenah Castro (8158-4489) e Vinícius Monteiro (8212-4066)

+ informações:
www.erecom.ufpa.br

domingo, 12 de abril de 2009

Programação Erecom Belém 2009

Clique aqui e confira a programação detalhada do Erecom Belém 2009!

sábado, 11 de abril de 2009

Olimpíadas do Erecom

domingo, 29 de março de 2009

Por uma comunicação crítica

“Nunca vai existir um currículo ideal, porque nós somos dinâmicos, a vida é dinâmica, a comunicação é dinâmica. O currículo não pode mudar a cada nova tecnologia que é introduzida no mercado. O que nós temos que fazer é trabalhar com conteúdos que acompanhem essas mudanças”. A frase é da doutora em Comunicação Social e professora da Facom UFPA Maria Ataíde Malcher. Ataíde integrou a mesa redonda “Qualidade da formação em Comunicação na Sociedade Digital”, juntamente com o estudante Felipe Melo, membro da Regional Norte da Executiva Nacional dos Estudantes de Comunicação Social (Enecos). A mesa foi parte do 3º Pré-Erecom, realizado sábado (28) no Memorial dos Povos.
Durante sua fala, Ataíde interagiu com o público, a maioria estudantes na faixa etária entre 18 e 25 anos. Para a professora, a atual geração tem uma grande arma a seu favor: a facilidade de acesso à informação; e um grande defeito: a falta de comprometimento. Dirigindo-se à platéia, ela perguntou quem tinha conhecimento sobre a comissão de especialistas que está revendo as diretrizes curriculares do curso de jornalismo. Dentre as quase 200 pessoas, apenas 7 levantaram a mão.
Felipe Melo e Maria Ataíde são contrários à separação entre a habilitação jornalismo e o curso de Comunicação Social. A Enecos critica a própria formação da comissão, que não agregou nenhuma entidade estudantil.
“A gente acha que esse método é equivocado, uma comissão de especialistas que, durante apenas 3 meses, vai debater mudanças que vão afetar todos os estudantes de Comunicação do país”. Felipe manifestou o apoio da Executiva às atividades de pesquisa e extensão no ensino superior. Para ele, mais do que aprender a manusear um microfone, um estudante deve entender a comunicação como um direito humano e ser crítico em relação ao papel do comunicador na sociedade.

sexta-feira, 27 de março de 2009

Qualidade da formação - 3º Pré-Erê, sábado (28)


A importância de uma formação que contemple a área de humanidades, e que ao mesmo tempo garanta a formação de um profissional com habilidades para atuar nas diversas mídias foi um dos temas centrais discutidos na primeira audiência pública sobre a revisão das Diretrizes Curriculares Nacionais dos cursos de jornalismo, realizada São Paulo, no último dia 20.
As audiências são realizadas por uma comissão de especialistas em Jornalismo – integrada por nomes como José Marques de Melo e Manuel Carlos da Conceição Chaparro – que auxilia o MEC na reformulação das diretrizes curriculares da graduação.

Que mudanças são essas? Quais as deficiências do atual currículo? O que nós, estudantes, temos a ganhar com isso? Essas questões serão os temas centrais do 3º Pré-Erecom “Qualidade da formação em comunicação na sociedade digital”, que será realizado neste sábado (28), no Memorial dos Povos.
Participam do debate a jornalista Sheila Faro, presidente do Sindicato dos Jornalistas do Pará (Sinjor) e o estudante Felipe Melo, membro da Executiva Nacional dos Estudantes de Comunicação (Enecos).

Importante: Os estudantes que compareceram a pelo menos dois pré-encontros poderão realizar a inscrição neste sábado.

terça-feira, 24 de março de 2009

Somos contra a burrificação!



Questionar um sistema dominado pela ditadura dos rostos bonitos da TV. Ser contra-cultura, contra o racismo e contra a burrificação, lições a serem aprendidas e praticadas pelos mais de 200 estudantes que compareceram ao segundo pré-Erecom “Mídias Alternativas e Movimentos Sociais”, realizado no último sábado no Memorial dos Povos.
Participaram do debate Júlio Araújo, coordenador geral do Fórum de defesa das Rádios Comunitárias do estado do Pará, Adriano Abbade, coordenador do Cacom-Unama e Wellingta Macedo, representante do movimento Quilombo, Raça e Classe, da Coordenação Nacional de Lutas (Conlutas).
“A maioria do povo brasileiro não lê, mas se informa pela ditadora televisão”, disse Júlio Araújo. A TV forma a estrutura de raciocínio do povo, fato que ele denomina como “processo de burrificação”. Assim, Júlio colocou a necessidade de que os estudantes se apropriem do conhecimento para construir um futuro melhor para a comunicação brasileira, com mais conteúdo, afirmou Júlio, criticando os concursos de bunda masculina exibidos pelo Domingão do Faustão.
Adriano Abbade acredita que a concentração dos meios de comunicação, e o fato destes serem guiados por interesses econômicos e políticos, traz uma infinidade de problemas, como a falta de ética no jornal e nas propagandas, o preconceito e a criminalização dos movimentos sociais. Ele criticou a forma como o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) é retratado, pois os grandes veículos de comunicação não conduzem a população ao debate sobre os problemas sociais aos quais o movimento está ligado.
Segundo Wellinta Macedo o sistema utiliza-se das diferenças para oprimir, e a representatividade do negro na televisão brasileira é um exemplo de como os meios de comunicação são sutilmente preconceituosos e discriminam. Ela afirmou que a questão negra deveria ser discutida mais profundamente, pois a situação é muito mais séria e vergonhosa do que a mídia mostra. “A maioria dos negros brasileiros está fora das universidades e ganha menos, e não é colocando uma Taís Araújo como mocinha que a TV conseguirá esconder o preconceito ou fazer com que ele acabe”.

O segundo pré-encontro foi um sucesso. Debates acalorados e embasados, com quase 250 pessoas na platéia. E ainda tem mais:
Neste sábado (28), 3º pré: “Qualidade de Formação do Profissional de Comunicação na Sociedade Digital”, novamente às 18h, no Memorial.

Trabalhos artísticos / experimentais




Está aberto o edital para seleção de trabalhos artísticos e/ou experimentais para o ArtCom, nossa mostra cultural. Os trabalhos devem ser produzidos por graduandos de comunicação social. Cada estudante poderá apresentar no máximo dois trabalhos e cada trabalho poderá conter no máximo três autores (as).


Clique aqui para baixar o edital
Clieuq aqui para baixar a ficha de inscrição de trabalhos