quinta-feira, 19 de março de 2009

2º Pré-Erecom neste sábado (21)

Qual o espaço das questões sociais na mídia? Será que ainda é possível falar em imparcialidade ideológica nos grandes veículos da comunicação nacional? Como é feita a cobertura jornalística dos movimentos sociais em jornais, revistas, rádios e portais de notícias não comerciais? Essas questões serão a base da mesa redonda “Mídia alternativa e Movimentos sociais”, que será realizada neste sábado (21), às 18h, no Memorial dos Povos.
A mesa redonda integra o segundo encontro de preparação para o Erecom. Participam do debate Júlio Araújo, coordenador geral do Fórum de defesa das Rádios Comunitárias do estado do Pará e Adriano Abbade, representante da Regional N/NE3 da Executiva Nacional dos Estudantes de Comunicação Social (Enecos).
Para Júlio Araújo, “nunca houve, na história do país, uma repressão tão esquematizada igual a desenvolvida no governo Lula. Essa repressão tem o braço podre da justiça, da Polícia Federal e da Anatel, que comete uma verdadeira arbitrariedade, aplicando todo o seu emprenho contra as rádios comunitárias”.
Um levantamento feito pela Associação Brasileira de radiodifusão Comunitária (Abraço) aponta que, somente em 2007, mais de 2000 emissoras foram fechadas em operações da Polícia Federal e da Anatel. A Abraço estima que haja algo em torno de 10 a 15 mil rádios aguardando o burocrático processo de autorização para funcionar. Além disso, a maior parte das 3000 emissoras autorizadas a funcionar estão subordinadas a interesses financeiros, políticos ou religiosos.

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